Você já ouviu falar que após uma cesariana, a mulher teve seus intestinos “saindo pra fora? Isso mesmo! Parece mentira, mas é uma realidade mais comum do que você pensa. Tive uma paciente que, inclusive, foi para uma cirurgia de emergência. Então, você imagina, sair de uma cesariana, achando que vai conseguir cuidar lindamente do seu bebê e acaba tendo que passar por um procedimento cirúrgico.
Essas mulheres são subdiagnosticadas como uma simples diástase. E você, fisioterapeuta, guiado pelo exame, sem conhecimento, começa a tratar essas pacientes, prometendo resultados e, às vezes, pode agravar ainda mais o quadro ou colocar essa paciente em risco. Então, alguns pontos nós precisamos destacar aqui:
1) Precisamos parar de romantizar e normalizar a cesariana. Ela é uma cirurgia que traz riscos para as pacientes e elas precisam ser informadas.
2) Há sim a perda de domicílio dessas vísceras.
3) Os fisioterapeutas não têm expertise nesse caso. Então, a gente precisa trazer à luz as implicações de uma cirurgia. Precisamos discutir novas técnicas cirúrgicas. O medo de ter uma cicatriz, está trazendo cicatrizes cada vez menores. Só que o trauma na região do abdômen é grande.
A cesariana, apesar de ser uma cirurgia comum, apresenta riscos significativos que incluem traumas internos, alterações funcionais e estéticas, e a possibilidade de complicações graves como a exposição de intestinos.
Se uma paciente apresentar sintomas de complicações pós-cesariana, deve-se realizar exames mais detalhados, além do ultrassom convencional. Converse com sua obstetra sobre isso para estarem informadas e prevenidas sobre situações que podem ocorrer e estarem preparadas para este momento.
Precisamos abrir esse diálogo entre cirurgiões obstetras e fisioterapeutas especializados. A cesariana é uma cirurgia séria, com riscos sérios, e precisamos de uma abordagem mais criteriosa para proteger essas mulheres. Se você é cirurgião, obstetra ou fisioterapeuta, junte-se a mim para discutir esse tema crítico.
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